Quem sou eu

Minha foto
PROVE SEU AMOR POR ILHÉUS. NÃO VOTE EM LADRÃO, OPORTUNISTA OU DESPREPARADO

quinta-feira, 31 de maio de 2012

IMPRENSA ou EM PRENSA

Quando falamos imprensa referimo-nos especificamente a jornalismo – em, todas as suas formas: jornais, revistas, televisão, rádio ou INTERNET. Seu papel é informar exatamente o ocorrido, sem qualquer tipo de interpretação pessoal. É como se fora uma fotografia tridimensional, tirada com lente grande angular. Abordar o fato em parte, escamoteando algum detalhe, ocultando, adicionando ou mesmo dando ao mesmo algum tipo de interpretação pessoal não é correto. Por outro lado, sabemos ser muito difícil, quase impossível, excluir do ser humano a pessoalidade. Ainda que sutilmente tendemos a enxertar nos fatos que descrevemos algo da nossa emoção (em alguns um pouco mais ou menos). Isenção absoluta é quase impossível. O ser humano é emocional e a emoção, quase sempre, prepondera sobre a razão. Não custa, entretanto, esforçarmo-nos para corrigir este defeito, especialmente quando estivermos exercendo a função de informar. É como se fossemos testemunha de determinado fato que estivesse sobre julgamento e que a sentença tivesse que basear-se no nosso depoimento. Informar, pois, exatamente o que ocorreu é o papel de quem exerce o jornalismo informativo. Agir diferentemente é desservir à informação. A imprensa é a grande formadora de opinião e sempre será. Não custa aos profissionais do ramo adotar o comportamento adequado.
Muitas vezes, entretanto, nos deparamos com um quadro inteiramente inverso. Ao sabor da interpretação do profissional a notícia é levada ao público de modo destorcido, escamoteado e, até mesmo, omite-se o fato no todo ou parte. Tal tipo de procedimento não é correto e não caracteriza atitude jornalística e não é novidade. Há tempos imemoriais o expediente da distorção ou omissão dos fatos vem coexistindo com a espécie humana – infelizmente. É que muita gente coloca o interesse pessoal acima de tudo. Levar vantagem é o lema desse tipo de gente. “É O GANHAR NEM QUE SEJA HONESTAMENTE”. O pior de tudo isto é que existem indivíduos que se alugam a quem pagar melhor pelo “serviço” que prestam ou se comprometem a prestar. Nossa cidade não foge à regra. Aqui existem os bons e maus profissionais da comunicação (jornalistas, radialistas, etc.). O problema é que boa parte do nosso povo não sabe diferenciá-los.
Às vezes vemos determinadas rádios, jornais, blogs, redes sociais, etc., falarem bem de determinado político ou de determinada administração e, até mesmo, de determinada empresa e de inopino mudarem de orientação. Tal fenômeno ocorre em relação aos veículos de comunicação bem como a alguns profissionais da área. Quando a mudança ocorre em razão de desvio de conduta das personalidades ou das empresas focadas, tudo bem é coerente. Todavia quando a coisa muda ao sabor das conveniências econômicas de determinados grupos ou de profissionais que a integram, aí está a grande distorção. Isto não é imprensa. É (sem eiva de qualquer dúvida) EM PRENSA. Na maioria das vezes em que tal fenômeno ocorre, podem observar, a motivação é econômica ou política. No último caso, alguém está pagando mais ou existe efetiva chance de mudança no quadro político. Surgindo aí a oportunidade da “empresa” ou o “profissional” alugar-se por preço maior.