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quarta-feira, 27 de julho de 2011

PATO, GANSO, OUTROS PALMÍPEDES E GALINÁCEOS

Deveria ter escrito matéria específica no dia do jogo do Brasil contra o Equador, entretanto exatamente nessa quarta-feira entreguei-me aos cuidados de Eusínio Lavigne e Paulo Medauar, que se encarregaram de extirpar velha catarata do olho direito. À noite embora ainda “desfocado” relativamente em razão do levíssimo trauma resultante da operação pude ver a nova atuação da seleção, onde alguns defeitos foram corrigidos, resultando em melhora do ataq1ue. Pato e Ganso foram bem melhores e Robinho bem melhor do que nas últimas apresentações. A entrada de Mycon resultou em nova opção de ataque, já que invariavelmente buscou a margem direita do campo e chegou à linha de fundo, sempre com sucesso, cruzando ou centrando. Essa jogada foi a mais produtiva do ataque brasileiro. Infelizmente o capitão Lúcio falhou almas vezes e o nosso Júlio César, não satisfeito apenas com os “palmípedes” convidou os “galináceos” para participar do refrão – lá foram um frango e um peru. Veio o jogo contra o Paraguai  que resolveu apenas defender-se  e lá veio o vexame da quatro pênaltis perdidos. Nosso time está meio verde, desentrosado e as grandes estrelas Neymar e Pato ainda têm muito que aprender (espacialmente serem modestos). Mano – caso continue – necessita saber como e quando substituir e lembrar-se que um time de futebol precisa esquema tático. A partir daí tentar inovar e procurar ser protagonista. Afinal foi esse o compromisso que assumiu ao ser escolhido como novo técnico. Bem, temos muito tempo para prepararmo-nos para a copa do mundo, um pouco menos para as Olimpíadas. As decisões têm que ser rápidas e acertadas. Já não somos os grandes magos do futebol. Muita gente nova está surgindo no mundo inteiro. O preparo físico iguala quase todo mundo. Os gênios são poucos e têm que ser bem aproveitados. Não se esqueçam que jogadores como Pelé e Garrincha surgem raramente, assim como Distéfano, Maradona, Shiafino, Platini, Puskas, Stanley Matius e outros tantos. Nos torcedores e metidos a técnicos precisamos também nos modificar. Nossa seleção não é a “Pátria de chuteiras”. Futebol é esporte e deve ser encarado como tal.
Nosso amor pela pátria deve ser demonstrado na hora de votar nos nossos dirigentes e representantes ou estaremos sempre lamentando as maracutaias, a impunidade, as falcatruas, etc. O futebol não difere do volibol e outros esportes.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cadê o Marreco (continuação)

Na matéria anterior tecemos comentários sobre a atuação da seleção brasileira de futebol e suas futuras apresentações, enfatizando atuação de alguns “palmípedes”  e a expectativa para futuros jogos, até a formação definitiva. Queremos aqui, de pronto evidenciar, que não pretendemos ocupar espaços dos especialistas, porém, como todo brasileiro tem algo de técnico, aqui vai mais um comentário impertinente.
No jogo contra o Paraguai o nosso Mano surpreendeu-nos com a escalação de Jackson. Esperávamos que ele substituísse Robinho e Ramires, porém jamais colocando o “russo” Jackson. Ramires reabilitou-se apresentando bom desempenho, sem errar passes, fazendo boa marcação e aventurando-se, com relativo sucesso, nas carregadas de bola. Já Jackson errou sistematicamente todos os passes, inclusive os de curta distância. Poderia ter sido expulso caso o árbitro não tivesse feito vista grossa para a segunda entrada violenta. O fato de ter feito um gol não justificará sua presença como titular no terceiro jogo, contra o Equador. Ele, sem dúvida, jamais será o MARRECO da seleção. Falta-lhe talento. Quando da substituição esperávamos que o escalado fosse Lucas; este sim com grandes perspectivas de tornar-se um grande protagonista desde que seja bem orientado e tenha humildade suficiente para jogar para o time, sem a preocupação de fazer jogadas de efeito e gols de placa. Mano precisa lançá-lo de primeira para que ele tenha o ensejo de entrosar-se com grupo.
No mais (para imitar o coelho) é necessário saber substituir.  Daniel Alves e Neymar não poderiam ter permanecido em campo tanto tempo. As substituições têm que ser feitas no momento em os titulares estão falhando. Deixar mudar no fim do jogo é evidentemente um grande erro.
Ainda falta muita coisa para o time alcançar o “ponto” desejado. Mano necessita resgatar (como prometeu) o estilo de jogo brasileiro, onde o talento prevalece. Por enquanto seu comportamento é idêntico ao de Dunga. Difere apenas no modo gentil de tratar a imprensa. Não queremos, entretanto um especialista em relações públicas à frente de nossa seleção. Precisamos de um estrategista, um disciplinador, enfim um técnico talentoso.
Mano que se cuide. Ou muda, e muda drasticamente, ou perde o lugar para Murici; este sim um técnico talentoso, equilibrado, independente, corajoso e estrategista. No nosso entender o técnico que precisamos. Ele saberá escalar OS PALMPIPEDES.