Quem sou eu

Minha foto
PROVE SEU AMOR POR ILHÉUS. NÃO VOTE EM LADRÃO, OPORTUNISTA OU DESPREPARADO

terça-feira, 19 de abril de 2011

A SUBLIME ARTE DE DIZER BESTEIRAS

Ainda para o primeiro livro lembrei-me de uma série interminável de besteiras ditas diariamente na televisão, por políticos, em propagandas diversas de agências de publicidade famosas, por atores, culinaristas, etc. Na verdade não tencionamos ensinar o idioma pátrio a ninguém. Nossa intenção é proporcionar sadio divertimento aos leitores, mencionando o besteirol. Afinal de contas o que mais faz sucesso é este tipo de humor. O humor fino raramente é percebido e tem poucos apreciadores, com raras exceções. Chico Anísio e o falecido Renato Corte Real, por exemplo. O povão gosta muito mais dos “Trapalhões”, “Zorra Total”, “A Praça é Nossa” e no passado das chanchadas protagonizadas por Oscarito, Anquito, Colé, Silva Filho, Grande Otelo, Otelo Zeloni, Valter e Ema Dávila e outros.
Reiterando a afirmação de que não temos a pretensão de ensinar português, salientamos que a televisão, como grande formadora de opinião e divulgação da cultura de um país, não deveria permitir que as agências de publicidade remetessem, para exibição, matérias com os erros grosseiros que pintam a toda hora. Há mais de vinte anos surpreendeu-me uma propaganda do absorvente “Pétala Macia”, apresentada por Marília Pêra que falava: “Este é o melhor absorvente que eu já ESPREMENTEI. Normalmente outras pessoas falam no mesmo veículo “espremente”, “esprementou” e coisas parecidas, que não são as corretas – experimente, experimentei, etc. Também vejo frequentemente políticos, atores famosos, comentaristas etc., dizendo “SUBZIDIO” em lugar de subsidio, que é a forma correta. Um locutor famoso e narrador de importante canal de televisão diz sempre “FLUÍDOS”, “GRATUÍTO” ao invés de fluidos e gratuito. Várias vezes  observei culinaristas dizerem “espere até atingir o ponto de fervor” em lugar de fervura e falar em “quantia” de determinado elemento em lugar de quantidade. Os paulistas costumam dizer o adevogado em lugar de advogado.  Certa feita comentava com o colega Dr. Josevandro Nascimento  um outro absurdo. Constituia-se moda, sobretudo dos colunistas sociais, empregar o superlativo absoluto de forma errada. Ao invés de empregarem o sufixo  “érrimo” empregavam “ézimo”. Por exemplo: “gostozésimo, bonitésimo, chiquézimo”, etc. Ao que o professor respondeu-me: “Esta é uma forma “viadézima ou xibunguézima” de expressão. Bem, vamos parar por aqui. Eu mesmo, quando não presto muita atenção costumo falar errado uma palavra  que 99,99% erra. “Muinto” em lugar do certo – MUITO. Isto também ocorre em relação à palavra RUIM que pronunciam como se tivesse trema “rüim” ou se grafasse “runhe”. Vamos passar ao objeto do livro que é o BESTEIROL, para proporcionar divertimento ao leitor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário