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quinta-feira, 19 de maio de 2011

A SUBLIME ARTE DE DIZER BESTEIRAS

CAUSOS DE GABRIEL
Eleito deputado estadual Gabriel notabilizou-se pela maneira folclórica de apresentar seus discursos, indicações, requerimentos e projetos de lei. Quando ocupava a tribuna os assessores e demais funcionários lotados nos gabinetes dos outros deputados apinhavam-se nos balcões para ouvi-lo. Certa feita ele apresentou um projeto de lei, que considera de grande importância, e pediu aos seus colegas de bancada que o apoiassem. A liderança da oposição negociou com a bancada governista, que se comprometeu a aprovar o projeto de Gabriel, caso aprovássemos a relação de conselheiros (Conselho de Cultura do Estado) remetida pelo Governo do Estado. Firmado o compromisso a oposição votou favoravelmente na relação dos conselheiros do governo, porém o Governador do Estado fechou questão em relação ao projeto de Gabriel, alegando que lhe era prejudicial politicamente. Apenas o líder do governo votou a favor – o líder da época era o deputado Luiz Eduardo Magalhães – que alegou que assumira o compromisso em nome da bancada. Revoltado com a posição assumida pela situação Gabriel foi à Tribuna e baixou “o pau” nos governistas, acusando-os de carneiros do Governador – João Durval Carneiro. Raimundo Sobreira, que era seu grande amigo, quis justificar sua posição alegando tratar-se de questão fechada, do ponto de vista partidário, e solicitou um aparte. Gabriel negou o aparte dizendo: “Não concedo aparte nenhum; V.Excia., é um Judas Carioca”.
De outra feita ele apresentou uma indicação solicitando do governador providências nop sentido de recuperar um trecho de uma rodovia entre duas pequenas cidades onde ele tivera expressiva votação. Como o presidente da Assembléia Legislativa era seu amigo e levou a matéria à votação ele o procurou e perguntou-lhe a razão daquela atitude. O Presidente respondeu-lhe que “era para evitar constrangimentos”. Constrangimento Cuma? Perguntou. O problema é que a indicação estava plena de erros de português e o Presidente quis evitar o desgaste do colega, porém, delicadamente, disse; ”Olha Gabriel ainda que nós deputados votássemos favoravelmente e Governador não teria condições de atender seu pedido”. Como assim? A estrada só tem dezessete quilômetros e o investimento era muito pequeno. O Presidente finalizou: “Não seria possível conseguir o material específico em quantidade suficiente, você pediu para ENCASCARALHAR a estrada”.

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