Deveria ter escrito matéria específica no dia do jogo do Brasil contra o Equador, entretanto exatamente nessa quarta-feira entreguei-me aos cuidados de Eusínio Lavigne e Paulo Medauar, que se encarregaram de extirpar velha catarata do olho direito. À noite embora ainda “desfocado” relativamente em razão do levíssimo trauma resultante da operação pude ver a nova atuação da seleção, onde alguns defeitos foram corrigidos, resultando em melhora do ataq1ue. Pato e Ganso foram bem melhores e Robinho bem melhor do que nas últimas apresentações. A entrada de Mycon resultou em nova opção de ataque, já que invariavelmente buscou a margem direita do campo e chegou à linha de fundo, sempre com sucesso, cruzando ou centrando. Essa jogada foi a mais produtiva do ataque brasileiro. Infelizmente o capitão Lúcio falhou almas vezes e o nosso Júlio César, não satisfeito apenas com os “palmípedes” convidou os “galináceos” para participar do refrão – lá foram um frango e um peru. Veio o jogo contra o Paraguai que resolveu apenas defender-se e lá veio o vexame da quatro pênaltis perdidos. Nosso time está meio verde, desentrosado e as grandes estrelas Neymar e Pato ainda têm muito que aprender (espacialmente serem modestos). Mano – caso continue – necessita saber como e quando substituir e lembrar-se que um time de futebol precisa esquema tático. A partir daí tentar inovar e procurar ser protagonista. Afinal foi esse o compromisso que assumiu ao ser escolhido como novo técnico. Bem, temos muito tempo para prepararmo-nos para a copa do mundo, um pouco menos para as Olimpíadas. As decisões têm que ser rápidas e acertadas. Já não somos os grandes magos do futebol. Muita gente nova está surgindo no mundo inteiro. O preparo físico iguala quase todo mundo. Os gênios são poucos e têm que ser bem aproveitados. Não se esqueçam que jogadores como Pelé e Garrincha surgem raramente, assim como Distéfano, Maradona, Shiafino, Platini, Puskas, Stanley Matius e outros tantos. Nos torcedores e metidos a técnicos precisamos também nos modificar. Nossa seleção não é a “Pátria de chuteiras”. Futebol é esporte e deve ser encarado como tal.
Nosso amor pela pátria deve ser demonstrado na hora de votar nos nossos dirigentes e representantes ou estaremos sempre lamentando as maracutaias, a impunidade, as falcatruas, etc. O futebol não difere do volibol e outros esportes.
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