Na matéria anterior tecemos comentários sobre a atuação da seleção brasileira de futebol e suas futuras apresentações, enfatizando atuação de alguns “palmípedes” e a expectativa para futuros jogos, até a formação definitiva. Queremos aqui, de pronto evidenciar, que não pretendemos ocupar espaços dos especialistas, porém, como todo brasileiro tem algo de técnico, aqui vai mais um comentário impertinente.
No jogo contra o Paraguai o nosso Mano surpreendeu-nos com a escalação de Jackson. Esperávamos que ele substituísse Robinho e Ramires, porém jamais colocando o “russo” Jackson. Ramires reabilitou-se apresentando bom desempenho, sem errar passes, fazendo boa marcação e aventurando-se, com relativo sucesso, nas carregadas de bola. Já Jackson errou sistematicamente todos os passes, inclusive os de curta distância. Poderia ter sido expulso caso o árbitro não tivesse feito vista grossa para a segunda entrada violenta. O fato de ter feito um gol não justificará sua presença como titular no terceiro jogo, contra o Equador. Ele, sem dúvida, jamais será o MARRECO da seleção. Falta-lhe talento. Quando da substituição esperávamos que o escalado fosse Lucas; este sim com grandes perspectivas de tornar-se um grande protagonista desde que seja bem orientado e tenha humildade suficiente para jogar para o time, sem a preocupação de fazer jogadas de efeito e gols de placa. Mano precisa lançá-lo de primeira para que ele tenha o ensejo de entrosar-se com grupo.
No mais (para imitar o coelho) é necessário saber substituir. Daniel Alves e Neymar não poderiam ter permanecido em campo tanto tempo. As substituições têm que ser feitas no momento em os titulares estão falhando. Deixar mudar no fim do jogo é evidentemente um grande erro.
Ainda falta muita coisa para o time alcançar o “ponto” desejado. Mano necessita resgatar (como prometeu) o estilo de jogo brasileiro, onde o talento prevalece. Por enquanto seu comportamento é idêntico ao de Dunga. Difere apenas no modo gentil de tratar a imprensa. Não queremos, entretanto um especialista em relações públicas à frente de nossa seleção. Precisamos de um estrategista, um disciplinador, enfim um técnico talentoso.
Mano que se cuide. Ou muda, e muda drasticamente, ou perde o lugar para Murici; este sim um técnico talentoso, equilibrado, independente, corajoso e estrategista. No nosso entender o técnico que precisamos. Ele saberá escalar OS PALMPIPEDES.
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