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sexta-feira, 27 de abril de 2012

ESTRATÉGIAS: - DEFESA E POLÍTICA (continuação)

DO PT E FRENTE UNIFICADA – COMUNS

No combate ao inimigo comum, ambos os grupos necessitam ampliar o maior número possível de alianças com os partidos políticos, visando apoio para a candidatura majoritária bem como para as proporcionais. Quanto mais candidatos à vereadores melhor, pois serão fortes cabos eleitorais a cabalar votos para seus candidatos à prefeito. Tal estratégia para a formação dessas alianças ou coligações é que deve ser bem atrativa, de modo que os candidatos possam sentir-se efetivamente fortalecidos. Nesse particular o PT leva nítida vantagem, pois conta com os governos municipal e estadual para a nomeação de cargos de confiança – o que evidentemente se constitui num grande atrativo. Se a coordenação de campanha agir com inteligência tal fator vai pesar bastante       e, segundo avalio, não falta habilidade e experiência a Ednei. Entretanto não será supérfluo reforçar esta área com a contratação de um profissional gabaritado e a convocação de colaboradores acostumados a participar com sucesso de outras campanhas. Este último item também deve ser adotado pela FU. Ainda como estratégia comum devem tais grupos iniciar a formação de comitês formados nos bairros, distritos e povoados, bem como junto a segmentos sociais já organizados, onde os problemas que carecem de solução possam ser discutidos, visando constituírem-se em programa de governo. Chamar a intervir e colaborar a sociedade, como um todo ou parcialmente, termina por empolga-la e ser fator decisivo na eleição. Também neste particular o PT leva vantagem em razão da organização do partido e do número de cargos importantes na administração municipal, estadual e até em cargos federais.
A FU tem a seu favor o desgaste do governo municipal que poderá ser um mote da campanha, porém o assunto deve ser explorado com inteligência, para evitar os ataques pessoais e a baixa do nível de campanha, o que repercute negativamente junto ao eleitorado mais esclarecido. O grande problema a ser contornado é a consolidação da frente de oposição em razão de algumas ambições e vaidades pessoais. A deputada Ângela – que tem o maior cacife – tem que agir com enorme habilidade para convencer Cacá e Rui a permanecerem na Frente e empenharem-se efetivamente na campanha. Dado este passo fundamental, restará buscar o maior número de alianças possível e manter o grupo unido e motivado. Se Cacá e Rui insistirem em serem candidatos a prefeito, suas chances diminuem sensivelmente.
Aos dois grupos resta a sabedoria de não agredirem-se reciprocamente e atacarem os pontos fracos do inimigo comum. Nos seus quase vinte anos de dominação do nosso município poucas foram as obras e serviços à comunidade dignos de nota. Ilhéus caiu de 4º para o 13º lugar em arrecadação de ICMS, perdeu PETROBRAS, BRASILGÁS, MOINHO, SAIRAM AS GERENCIAS DA COELBA, EMBASA, etc. Não bastasse tal desastre passou a não ter ou reduzir drasticamente o número de deputados estaduais e federais, pois nas respectivas eleições o tal senhor trazia invariavelmente um bom número de candidatos de fora para estabelecer acordos com vereadores eleitoralmente fortes e levar nossos votos. Drenados muitos votos para forasteiros fortes e mais outros (cerca de trezentos) o que sobra mal dá para eleger um em cada instância. Sem representantes nas áreas estadual e federal as coisas importantes para a cidade deixam de ser conseguidas. Afinal de contas com quem governador e presidente vão negociar?
Além do que consignamos aqui vale salientar que outras medidas deverão ser implementadas; porém depois da eleição, tais como corrigir os defeitos do plano de cargos e salários, que geram reclamações trabalhistas e precatórios (implantação de comissão de avaliação para efeito de promoção), realizar novo recadastramento imobiliário e uma série de outras medidas importantes, geradoras de receitas próprias.
Outra vantagem que leva o PT é o fato de Carmelita ser mulher, líder sindical respeitada e com vasta folha de serviços prestados à categoria dos professores, além de contar com a atual simpatia do eleitorado brasileiro, que passou a acreditar na mulher política; vide Dilma, Marina, etc. Como desvantagem aponto: Se o governador não iniciar a construção da nova ponte antes da convenção, não licitar a duplicação do projeto de duplicação da Ilhéus-Itabuna, não ajudar Nilton a resolver os problemas do município, especialmente asfaltamento da área urbana e regularização das estradas vicinais, aí fica difícil para Carmelita e melhora para Ângela.

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